quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

O TREM (uma 'quase poesia')


Corre a vida
Correm as árvores
Correm as vacas, corre, escorre em velhos trilhos

Corre parado
Corre contido
O mundo passa depressa em velhos ritos

Já não corre tanto
Vai parando, calando pranto
Vai chegando vai chegando
No ritmo de todo canto... eu ando, eu ando.

Para a vida, param as árvores,
vacas, amores contiguos,
a estação em velhos
trapos



A fumaça da Maria anuncia meu amor
Corre mundo e eu parado a vapor!

(imagem do site: olhares.sapo.pt)

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