Está na moda é assumir a tendência do momento, hora esta de se revestir do que há de mais novo, proposto como o esteticamente aceitável. Se não estiver no alvo da moda: é cafona, por fora, excluido. Muitas tribos se definem por sua natureza ideológica: religião, time de futebol, conjuntos musicais; cada qual com seus requisitos, signos e significados, tais quais ícones do desejo pessoal.
A moda não difere desses grupos por ser ainda um modelo ditatorial, repressor, que esfrega no nariz
alheio o que tem que ser consumido para está nela, seja o cabelo, a roupa, a bebida, o aparelho,
o filme, a gíria, a musica e tudo isso num só instante.
O parque de diversão desse vício (quando imperceptível) custa caro. Para se ter uma idéia, o site da Veja estimou o aumento de vendas de vestimenta no Brasil em 2012 a cifra de R$ 160,5 bilhões; celulares pré-pagos, 27 bilhões ao ano; são apenas alguns exemplos de que a propaganda é a arma e o negócio!
Custa ainda a dignidade, custa a liberdade, a própria vida já que preso a imbecilidade de seguir o que determinam pela tendência, não se reage com os próprios princípios, gosto, identidade e, sobretudo, sem haver a real auto estima.
A moda é o modo plural de estupidificação de um dado momento, nomeando épocas, períodos, indo e voltando os mesmos formatos. A moda é uma criação anônima já que ninguém assina sua autoria? Não, em absoluto. O princípio de todo padrão estético, da repetitividade, chama-se mercado, comércio, capitalismo... todos num só propósito: pregar a etiqueta em sua alma já fálica, semi existencial.
Ah, que não se confunda: moda nada tem haver com o vestir bem, o bem-estar, o consumo da tecnologia, etc. A moderação, o equilíbrio são essenciais a não se perrmirtir a ditadura da moda.
Fontes:
http://veja.abril.com.br/noticia/economia/varejo-de-vestuario-crescera-7-em-2012-diz-pesquisa
http://www.amazonasnoticias.com.br/economia/4-economia/3750-celulares-pre-pagos-movimentam-r-27-bilhoesano.html
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