Os guetos, as tribos, as comunidades virtuais, fóruns de debates, parecem e aparecem numa avalanche de informações específicas, o mesmo tom e profundo. Perfeição ao ramo escolhido, um rumo em si, o símbolo da euforia multifacetária, arco-íris monocolor, um samba num semi-tom: religião, rock, surf, como fazer a barba, filosofia de bar, bares temáticos, como criar plantas carnívoras, aprenda a tocar Nick Drake, como não chorar com cebolas... e cada um torna-se deus de seus ideais e preferências.
Encontrar revistas especializadas em sereias de brejo já não é uma 'viajem' duchampiana, não overrdose é aos loucos, o fluxo de informações é como converter a dor em fantasia pra alegria alérgica a dor, suspender a batuta do besterol coletivo: tudo num só refrão, açúcar demais pra formiga solitária e diabética.
Os guetos, tribos e grupos, cada qual com sua xícara esborrando o excesso do demasiado, pois as janelas abertas que não entram o sol são as mentes abertas que não entram o essencial. E saber demais é viver de menos? Não, falta olho no olho de quem está ao lado, faltam abraços físicos, apertos de mãos e menos attalhos alfabéticos.
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